sexta-feira, novembro 18

Sonhos

Hoje eu estou sem consideravelmente nada para falar mas a umas quatro e três noites atrás tive um sonho muito louco que gostaria de relatar.
Gostaria que se pudessem imaginassem como se fosse com vocês.

Começava comigo trancado numa casa, fui jogado lá dentro, no último andar, não sei quantos haviam ao certo, no entanto, estava lá. Quando me dei conta havia um papel ao meu lado. Peguei, li atenciosamente.
Existem chaves, ela te levará para fora daqui. Construa uma única chave com todas as outras. Quantas são? Oras, não me pergunte. Descubra! Mas cuidado ao andar por aí... Não costuma ser muito seguro.
Confuso, fui andando pela casa, que mais parecia uma mansão. Era um lugar grande e bonito apesar de estar bem escuro, talvez mofo por falta de uso. Entrei em uma sala, tochas acenderam-se automaticamente.Olhando em volta, todas as tochas ao invés de feitas de madeira, eram feitas de ouro. Mas havia uma diferente. Uma com o desenho de uma chave e como um rubi encrustado nela. Fui até lá, ao chegar na chave, com muita força a tirei da tocha. Até então pensei ter sido fácil. Mas foi nesse momento em que as tochas se apagaram, senti um movimento atrás de mim. Corri para fora do quarto, do pequeno salão em que estava.
Fui para outro quarto. Parecia normal, havia apenas uma tocha e uma argola com uma haste pendurada com alguns buracos específicos como que esperando para que algo fosse encaixado neles.
Voltei-me à chave que tinha em mãos procurei um dos buracos e a encaixei deixando o rubi de fora e a parte que se coloca na fechadura, estranhamente, para dentro.
Fui daquele quarto à um ao lado, esse estava adornado de anjos de prata. Comecei a olhar os anjos e eles começaram a dançar, foi quando ao passar na frente de uma das presentes velas vi uma chave dentro do estomago de um deles, fui até ele e retirei a chave, os anjos voltaram ao seu estado de estatuetas de prata. E foi quando um cavaleiro, munido de um tridente começou a me perseguir gritando meu nome e dizendo que iria me matar. Me dei conta que era a coisa que havia se movido no quarto anterior, ele me prensou na parede e quando me dei por conta estava no quarto onde estava a chave novamente. Encaixei a chave de prata.
Observando aquele quarto achei uma peça que parecia com um dragão enrolado na mesma forma do símbolo do infinito. Mais uma chave! Pensei. Não, não era, mas comecei a brincar com a peça e quando me dei por conta estava com ele no rosto e começava a enxergar diferente. achei a terceira chave. No meio de uma peça da cama. Ao retirar a chave um garoto apareceu, disse que iria me ajudar, e me deu mais uma das chaves, porém, logo disse.
Está quase na última chave será a mais honrada a mais guerreira e a mais difícil, caso não a consiga peça ajuda a um dragão interior.
Coloquei o dragão nos olhos novamente e vi a última chave. Estava no tridente do guerreiro. Imaginei ser um imortal com alguma honra antiga, tentei chegar perto e conversar mas ele não respondia apenas gritava como que sugando ar, e ele veio para me atacar e me matar. Quando me dei por conta estava lutando com ele. Achei a chave, estava pendurada no meio do tridente como um amuleto. Quando estava lutando a minha peça de dragão caiu ao chão e o cavaleiro me derrubou, quando ia me acertar com um golpe direto para a morte, gritei por socorro e instantaneamente a peça que eu tinha, havia virado um dragão real e acertado o cavaleiro em cheio e prendido-o no chão. Peguei a chave, o dragão voltou ao formato e ao tamanho da peça. Foi quando o cavaleiro finalmente falou.
Honra e dignidade acompanham poucos mas como você até um rei precisa de uma ajuda vinda de um lugar inesperado. Se matar esse enigma, encontrará a ultima peça para sua chave.
Voltei ao quarto onde eu estava com as peças das chaves encaixei quase todas, mas havia faltado uma que deveria ter uma parte mais arredondada. Foi quando finalmente olhei um tabuleiro de Xadrez com um jogo incompleto. Movi uma peça e sozinho o próprio jogo, como um fantasma moveu outra. Joguei contra o nada por um longo tempo. E quando finalmente dei um Xeque-mate, observei que só havia sobrado duas peças, um rei e um peão. Lembrei do que o cavaleiro havia dito, peguei o peão e encaixei na haste da chave, corri e desci aproximadamente cinco andares fui até a porta da frente e usei a estranha chave e saí. Ao sair apenas um bilhete voou até mim. E falava como se fosse a própria casa querendo falar comigo.
Obrigado por tudo, há milênios que não temos uma diversão tão boa como esta.

Foi quando acordei.

Curiosamente o mesmo sonho duas noites seguidas...

Nenhum comentário:

Postar um comentário